Festas aparte, as aulas têm andado tranquilas. Passa-se algum tempo em contacto com alguns doentes especiais. No serviço de doenças infecto-contagiosas é onde costumam ser internados os doentes seropositivos para o HIV, bem como doentes toxicodependentes que têm infecções recorrentes, uma das mais frequentes é a tuberculose. Como tal, não é raro ver doentes amarrados compulsivamente à cama, doentes de máscara para não se contagiarem uns aos outros, profissionais de saúde de máscara. Enfim, tem sido um convívio diferente daquele que estou habituado. Tento aprender a lidar com todo o tipo de pessoas, umas que sinto mais empatia e outras menos, mas sem esquecer que todos têm o mesmo denominador comum – são DOENTES a precisar de algum tipo de cuidado.
Por vezes eu próprio sinto medo: vejo os micróbios a saltar de umas camas para as outras, outros a voar.. “será que esta pequena máscara chega?”
Tem chegado, por enquanto…
3 comentários:
Sorte a tua que a tua família ainda não te tentou convencer que tens de mudar de roupa e tomar banho à porta de casa...
eu bem como uma larga maioria das pessoas do teu ano e da faculadde em geral fomos totalmente a favor da mudana de cartazes...e como a mioria é quem manda em democracia..
censura?censura e bom senso são muito diferentes...
eu bem como uma larga maioria das pessoas do teu ano e da faculdade em geral fomos totalmente a favor da mudança de cartazes...e como a maioria é quem manda em democracia..
censura?censura e bom senso são muito diferentes...
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